Vitae e Transformação




SOBRE O VITAE
O sangue é o único alimento dos vampiros, chamado por eles de vitae, palavra em latim que quer dizer "vida". Seu corpo não é capaz de produzir sangue sozinho e por isso ele precisa roubar o sangue de outros seres vivos. Sua sede é um instinto importantíssimo de sobrevivência.
Tomar vitae passa a ser tão simples quanto respirar para um recém-transformado. Independente de seu título ou de seu pudor quando ainda era vivo, nenhum não-vivo pode resistir ao poder da sede.
O vampiro pode optar por dois tipos de vitae: animal e humano. O animal é tido como salgado e amargo, ignorado pela maioria dos não-vivos; enquanto o humano é doce e prazeroso como o manjar dos grandes reis, e, por isso, o preferido. Caso haja necessidade de comer algo sólido para manter as aparências, o vampiro precisará regurgitá-lo futuramente, já que o alimento humano não tem serventia para um corpo não-vivo e jamais será digerido.
Quando um vampiro fica sem reservas de sangue seu corpo entra em estado de torpor, uma espécie de inconsciência que pode durar meses e até anos. Entretanto, isso ocorre somente quando o vampiro é gravemente ferido (perdendo assim muito sangue) e/ou não consegue se alimentar de nenhuma forma (nem mesmo em frenesi).


SOBRE A TRANSFORMAÇÃO
Para que a transformação de um humano ocorra, um não-vivo precisa sugar grande parte de seu vitae e, antes que a morte o arrebate definitivamente, o vampiro rasga a própria pele e lhe cede parte de seu próprio vitae.
A ausência do sangue da vítima e uma pequena porção do sangue de um vampiro são suficientes para desencadear a transformação, que costuma ser dolorosa e traumática. Os vampiros costumam levar essa recordação para o resto de suas existências, como um pesadelo do qual não conseguem esquecer.
Um vampiro recém-transformado assume a linhagem de seu criador, pertencendo assim ao mesmo clã que ele. Entretanto, existem casos em que a transformação não é planejada, as vezes como consequência de um frenesi, e por isso o neófito é abandonado, tornando-se um "sem clã".