Reinos do Sul





Terra dos Portos
Brasão: Gaivotas
Estandarte: Maioria branco, com partes em azul
Reconhecido pela pesca e o comércio marítimo, a Terra dos Portos é equipada com os melhores barcos mercantes, de guerra e de pesca da região. A área portuária é o habitat de dezenas de gaivotas, que acabaram se tornando o símbolo e o brasão desta terra.
Possui tratados comerciais com todos os reinos do sul e do norte, devido a variedade de produtos, armamentos e tecidos que consegue importar de terras distantes. Cada reino possui sua própria carruagem comercial, responsável por ir e vir dos portos com pagamentos e mercadorias.
O comércio é livre e costumeiro em seu território, tornando possível encontrar portoenenses efetuando vendas ou trocas a cada esquina. Suas leis são bem rígidas quanto a roubo de mercadorias e má fé nos negócios, mas peca com relação aos assassinatos.

Alban
Brasão: Dragão
Estandarte: Laranja
Alban é um reino pequeno e o mais novo dentre todos. Apesar de possuir bons rebanhos, seu solo não é bom para o cultivo devido a sua proximidade com o deserto.
Não possui nenhum tipo de reconhecimento com relação aos reinos e poucos são os nobres que se interessam em habitar seus domínios. Boatos dizem que os albanianos gostam de se aventurar no Deserto de Núbia e na Terra Neutra, sempre a procura de tesouros ou de algo que os faça enriquecer de verdade.
Alban possui leis bastante razoáveis e sua população constitui-se, em sua maioria, de camponeses ou nobres de títulos mais baixos. Seu brasão simboliza a grande quantidade de lagartos que habitam as terras, chamados pelos antigos de "filhotes de dragão". Diz a lenda, que o homem que conseguir o afeto de um filhote de dragão poderá lhe pedir favores quando estiver adulto.

Aurora
Brasão: Águia
Estandarte: Creme
Considerado um reino mesquinho e sem limites. Aurora é a morada de muitos nobres de alta patente e por isso possui a águia real como seu brasão.
É uma terra muito rica e especialista em artesanato, mas pobre em poderio militar já que a maioria de seus habitantes se recusa a deixar sua pompa para vestir uma armadura. Entretanto, nada os impede de gastar parte de seu ouro para atrair soldados de outros reinos e fazê-los jurar lealdade a Águia de Aurora em troca de um salário melhor.
Apesar de manter inúmeros tratados de paz com os reinos do sul, a família real possui ambições perigosas e, por isso, seus laços de paz e amizade são sempre considerados instáveis. Num passado não muito distante, Aurora tentou subjugar Alban ao seu poder numa tentativa de tomar seus rebanhos e aumentar seu território, contudo, Alestia se levantou em defesa do reino menor e sufocou os avanços da coroa auroriana. Atualmente, o rei procura se conter para não bater de frente com o exército de Alestia, mas espera ansiosamente pelo dia em que poderá lhes dar o troco...

Krush
Brasão: Cavalo
Estandarte: Verde
Os krushitas são bastante pacíficos e sua população é, em sua maioria, tratador de cavalos e de pequenos animais de fazenda. Krush é habitat natural de duas grandes raças equinas e bastante admirada por causa delas, a cavalaria krushita é a parte mais poderosa de todo o exército, respeitados principalmente por sua habilidade em domar cavalos selvagens.
No passado, tal habilidade fora tão valorizada que transformou-se numa espécie de esporte no reino, sendo passada para as gerações futuras. Entretanto, a captura desenfreada de cavalos acabou por colocar em risco a existência das manadas selvagens, obrigando-os a estabelecer leis rigorosas para seus jogos em prol da preservação das espécies. Atualmente, a lei permite a criação apenas de cavalos nascidos e crescidos em estábulos, salvo durante o Festival Anual de Domadores, onde o vencedor recebe o cavalo domado como prêmio.
Krush é um reino introvertido e de poucas relações, possui tratado comercial apenas com a Terra dos Portos, evita ter qualquer tipo de contato com Aurora, e só se pronuncia sobre assuntos de guerra quando pressionado por Alestia ou Narbor.

Alestia
Brasão: Leão
Estandarte: Vermelho e dourado
Alestia é um dos reinos mais antigos da região, bastante próspero em agricultura e rebanhos caprinos. Possui um longo rio margeando seu território, o que proporciona as aldeias próximas tudo o que precisam para manter suas plantações e animais.
As leis são rígidas quanto aos impostos e a parte do rebanho destinado a coroa, mas os alestianos parecem não se importar com os critérios reais, já que sempre podem contar com o apoio das fortalezas próximas para protegê-los e zelar por sua segurança.
Alestia é um reino de sangue quente e, por causa disso, é frequentemente contatado para acordos de paz. Seus moradores não aceitam insultos a sua terra e seus soldados têm a batalha correndo nas veias, estando sempre prontos para desembainhar suas espadas caso o rei decida declarar guerra.
Acredita-se que o primeiro rei de Alestia, Ofir, tenha lutado com um grande leão para salvar a vida de sua rainha, matando-o com suas próprias mãos, o que consequentemente originou o brasão real.


Narbor
Brasão: Coroa e armas
Estandarte: Roxo
Apesar de ser o reino mais bem armado e com os melhores ferreiros dos reinos do sul, Narbor é um reino pacífico, que está sempre preferindo uma boa diplomacia e um acordo, deixando as armas e armaduras para as situações realmente impossíveis de se resolver com palavras.
Possui tratado comercial com a Terra dos Portos e uma aliança bem sólida com Alestia e Krush. Não mantém contato com Alban devido a distância e possui uma interação instável com Aurora, já que os seus reis não se gostam.
Em seus limites com a Garganta de Pedra, existe uma grande fortaleza cujo objetivo é receber os exilados de todos os reinos do sul, guardar a entrada da garganta e impedir que os banidos retornem de seu exílio. Todo banido deve ser enviado com escolta militar até a fortaleza e, depois de comprovado o banimento através de um decreto real, os soldados narbornianos assumem o comando e lançam o réu para o interior da garganta.

Terra Neutra
Brasão: Flor branca sobre as espadas
Estandarte: Não possui
A Terra Neutra não possui governante e tampouco cores em seu estandarte.
Apesar de se encontrar próximo ao deserto, uma de suas fronteiras é banhada por um rio, o que torna parte do solo bastante fértil e viável para o cultivo. Suas montanhas são ricas em argila e a vegetação perto do rio atrai muitos animais cobiçados para a caça.
Sua abundância de recursos atraiu a atenção de muitos reis no passado, que iniciaram um banho de sangue na tentativa de dominar a região. Levou anos para que os reinos finalmente entrassem num acordo e estabelecessem um decreto irrevogável de neutralidade, tornando-a finalmente a Terra Neutra.
A flor branca instituída em seu brasão representa a paz que finalmente dominou as espadas. Existe apenas uma fortaleza na Terra Neutra, construída na época da guerra e agora apropriada por vampiros.
Atualmente, todos os reinos podem entrar no domínio, mas nenhum deles pode estabelecer morada ou levantar qualquer tipo de construção ali.

Terra dos Amaldiçoados
Brasão: Clã Vampiro
Estandarte: Não possui
A Terra dos Amaldiçoados foi ocupada pelo clã vampiro há séculos. Boatos e lendas foram espalhados na época, na tentativa de manter os humanos longe, para que suas existências não fossem descobertas.
Por muito tempo os humanos acreditaram que a terra era cercada de pragas e assombrações, e que qualquer ser humano que cruzasse suas fronteiras seria amaldiçoado. Os vampiros que ali moravam ajudavam a sustentar a lenda, assustando os vivos até que eles fugissem apavorados.
Há somente uma construção em todo o território, uma fortaleza muito antiga destinada aos encontros dos anciãos não-vivos, onde decisões importantes são tomadas para o benefício do clã. Atualmente, ainda que a existência de vampiros tenha sido descoberta, os humanos ainda possuem medo de adentrar a Terra dos Amaldiçoados, temendo uma maldição.


Deserto de Núbia
Muita areia, muitas dunas e pouca água, estas são as principais características do Deserto de Núbia. Raros são os que se atrevem a atravessá-lo e mais raros ainda os que conseguem sobreviver a ele.
Seu terreno arenoso e de difícil travessia impedem a locomoção de carruagens, garantindo a segurança da região e tornando a Terra dos Portos a única entrada segura para os reinos do sul.
Quanto mais perto do deserto, menos vegetação pode ser encontrada, e dentro dele há somente cactos, alguns comestíveis e outros bastante tóxicos. Rumores relatam a existência de um ou dois poços de água no deserto, mas suas localizações ainda são desconhecidas.
Existe ainda uma lenda muito antiga que diz que, em algum lugar das areias quentes de Núbia, há um poço especial capaz de verter ouro em vez de água e que, ao seu lado, existe um cacto raro capaz de dar a vida eterna a quem comer de sua flor.

Floresta do Lodo
Uma floresta fechada e densa, seu solo lamoso é capaz de atolar carroças, cavalos e, dependendo da região, pode até engolir um homem. A única forma segura de atravessar a floresta é seguindo caminho pelas montanhas, entretanto, todo viajante sábio acaba preferindo um contorno seguro pelos reinos em vez de passar fome e sede nos montes.
Sua vegetação não é capaz de oferecer qualquer tipo de sustento ao ser humano, porém, as espécies de aparência mais escura e tortuosa podem ter bons fins medicinais para quem tiver coragem de apanhá-las, e são consideradas únicas em todo o mundo, não conseguindo sobreviver em nenhum outro ambiente...
A Floresta do Lodo faz fronteira com os reinos de Aurora, Alestia e Narbor, e, assim como o Deserto de Núbia e a Garganta de Pedra, não pertence a nenhum governo.

Garganta de Pedra
Uma fenda repleta de montanhas e pedras, que serve de habitat para muitos animais selvagens, sendo o leão da montanha o pior deles.
Possui uma única e pequena trilha por terra, que faz a ligação entre Narbor e o Campo dos Exilados, mas que frequentemente é usada por bandidos para emboscar novos banidos num assalto.
Existem apenas duas formas de se entrar na garganta: (1) apresentando um decreto real à fortaleza de Narbor, ou (2) ganhando a marca do exílio no corpo. A primeira opção dá ao indivíduo o direito de retorno, enquanto a segunda, torna a entrada na Garganta de Pedra um caminho sem volta.
Todo homem ou mulher exilado é marcado a ferro pelo brasão de seu reino e escoltado até a garganta, de onde nunca mais pode sair.

Campo dos Exilados
Além dos bandidos e animais selvagens, o risco de deslizamento faz da garganta um lugar impróprio para se montar abrigo e, por isso, grande parte dos reclusos prefere seguir caminho para o Campo dos Exilados.
Dotado de um solo próspero, o campo abriga todos aqueles que - por algum motivo - foram expulsos de seus reinos. A população constitui-se em sua maioria de bandidos, o que torna o lugar bastante perigoso.
Apesar do bosque e do mar repleto de peixes, nenhum equipamento cortante pode entrar no exílio, dificultando a realização de tarefas básicas como a construção de cabanas e a pesca.
A fuga por água é completamente impossível, pois, além de não terem acesso a um barco, a região marítima pertence à rota comercial da Terra dos Portos e é constantemente vigiada por seus navios de escolta. O escape pela garganta é igualmente inacessível, devido a fortaleza de Narbor que guarda a fronteira.